De uma mistura simples feita na cozinha para uma aquisição bilionária, a trajetória da Poppi revela uma mudança clara no comportamento de consumo global.

crédito imagem Instagram Allisson Ellsworth

Criada por Allison Ellsworth, a marca nasceu com um objetivo direto: transformar saúde em experiência de desejo. A fórmula era caseira, mas o propósito sempre foi maior: frutas, vinagre de maçã, água com gás e uma identidade visual capaz de provocar conexão emocional imediata.

A ascensão foi rápida. Em pouco tempo, a Poppi conquistou espaço nas principais redes americanas e tornou-se presença constante nas redes sociais de uma geração que valoriza escolhas conscientes e experiências sensoriais.

crédito imagem Instagram Allisson Ellsworth

O anúncio da aquisição pela PepsiCo, por US$ 1,95 bilhão (incluindo benefícios fiscais de aproximadamente US$ 300 milhões), confirma um novo olhar de mercado. Mais do que resultado financeiro, o que move essas transações hoje é o valor intangível: propósito, estética emocional e potencial de influência cultural.

Enquanto gigantes como Coca-Cola e a própria Pepsi revisam seus portfólios, a Poppi dita o ritmo do futuro: menos fórmulas previsíveis, mais significado.

Os atributos da marca vão além do produto. Baixo teor de açúcar, fibras, ingredientes naturais e uma estética que traduz comportamento, desejo e pertencimento.

Para os investidores atentos, a provocação permanece: o futuro das aquisições bilionárias nasce em marcas que unem propósito, storytelling e comportamento de consumo.

Qual será a próxima?

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