Da Suíça para o mundo, a história da marca que transformou o tempo em herança e o silêncio em precisão.

No coração das montanhas suíças, onde o inverno isola vilarejos por meses, nasceu uma das marcas mais respeitadas da alta relojoaria: Audemars Piguet. São 150 anos de permanência em um mercado que consome o novo e esquece o ontem.

Antes de se tornar nome, foi legado. No fim do século XVIII, Susanne Audemars — conhecida como La Zanne — sobreviveu a perdas profundas e encontrou no ofício da relojoaria uma forma de manter sua família e transmitir valor. Seus filhos aprenderam mais que um trabalho: herdaram uma cultura de precisão.

Décadas depois, o bisneto Jules Louis Audemars abriu uma pequena oficina em Le Brassus. Em 1881, selou uma parceria com Edward Auguste Piguet. Assim, nasceu uma marca que não apenas faria relógios — mas criaria peças que atravessam gerações.

Mesmo diante de crises globais, transformações industriais e a ascensão do quartzo, a Audemars Piguet manteve sua essência: unir técnica e tradição com originalidade. Em 1972, lançou o Royal Oak, ícone moderno e atemporal. E em 2020, inaugurou o Musée Atelier, que condensa história, design e inovação no mesmo lugar.

Hoje, a marca segue comandada por descendentes dos fundadores. E ainda que o mundo mude ao redor, ela permanece fiel ao que construiu com tempo e silêncio.

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