
O ranking nacional de 2025 traz Eduardo Saverin no topo, com patrimônio estimado em R$ 227 bilhões, seguido por Vicky Safra e família com R$ 120,5 bilhões. Também figuram entre os dez mais ricos Jorge Paulo Lemann, André Esteves, Fernando Roberto Moreira Salles, Carlos Alberto Sicupira, Pedro Moreira Salles, Miguel Gellert Krigsner, Alexandre Behring e Jorge Moll Filho.


Mesmo com cifras que impressionam, o verdadeiro diferencial hoje é transformar capital em legado. Alguns bilionários se destacam por ações ambientais e sociais mensuráveis. Outros permanecem em silêncio ou em iniciativas pouco transparentes.

Miguel Gellert Krigsner lidera quando o assunto é compromisso ambiental. A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, criada em 1990, mantém reservas naturais, financia pesquisas sobre biodiversidade e apoia negócios sustentáveis. São décadas de atuação contínua, com resultados concretos em conservação.

Rede D’Or, ligada ao patrimônio de Jorge Moll Filho, mostra avanços robustos em práticas ESG. Em 2023, reduziu em mais de 17% o consumo de água em algumas unidades hospitalares, intensificou a gestão de resíduos e estabeleceu a meta de zerar emissões líquidas até 2050. Para um setor de alto impacto como a saúde, trata-se de um compromisso relevante.

BTG Pactual, associado a André Esteves e aos Moreira Salles, consolidou-se como referência em finanças verdes. Captou cerca de R$ 1,2 bilhão em instrumentos sustentáveis voltados a energia renovável, saneamento e agricultura responsável. Também emitiu títulos verdes internacionais e apoia projetos de reflorestamento.
Do outro lado, há quem acumule fortunas mas apresente baixa exposição em termos de filantropia ou meio ambiente. Eduardo Saverin investe em tecnologia global via B Capital, mas não há clareza sobre aportes diretos no Brasil em projetos sociais ou ambientais. Lemann e Sicupira, ligados à Ambev, têm iniciativas de eficiência hídrica e reciclagem corporativa, porém com pouca conexão pessoal pública. A família Safra concentra doações em saúde, educação e cultura, sem evidências recentes de iniciativas ambientais relevantes.
Esse contraste mostra um ponto essencial: em 2025, riqueza isolada não basta para moldar reputação. O verdadeiro luxo do século XXI é usar patrimônio para preservar ecossistemas, reduzir desigualdades e deixar marcas que atravessam gerações.
E você, acredita que os bilionários brasileiros estão fazendo o suficiente para devolver ao planeta parte do que acumularam?
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Fontes (dados de 2024–2025)
BTG Pactual
Rede D’Or
Forbes Brasil




