Intuição que atravessa décadas
Eles vivem em cena. E os holofotes não os esqueceram. Mais do que nomes consagrados, Ary Fontoura, Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Arlete Salles, Laura Cardoso e Antônio Pitanga continuam escrevendo capítulos modernos em suas biografias. Hoje, estão no streaming, no teatro, nas redes e nos festivais. Eles definem o que significa envelhecer com elegância e relevância.
Cada vez mais rarefeito, esse tipo de presença exige articulação entre experiência, sensibilidade e a capacidade de inspirar. No momento em que o luxo jovem tem hora marcada para expirar, essas lendas renascem com história, com poder, com vida.
Quem são e o que fazem hoje
Ary Fontoura (92 anos)

Reinventa familiaridade e afeto através das redes sociais, entre novelas e campanhas. Em abril de 2025, compartilhou sua rotina de treinos no quintal e revelou que seu segredo é se mover. A postagem viralizou por sua leveza e honestidade.
Lima Duarte (95 anos)

Continua interpretando personagens clássicos em minisséries. Em março, celebrou seus 95 anos ao vivo em um talk show que virou trending nas redes. Ele prova que falar com profundidade nunca envelhece.
Arlete Salles (87 anos)

Renovou contrato com a Globo e conquistou atenção com a retomada da reprise de Tieta. Em paralelo, grava Três Graças, novela que estreia em breve e reforça sua versatilidade diante das câmeras.
Fernanda Montenegro (95 anos)

Estrela do filme Vitória, que liderou a bilheteria nacional e emocionou também o exterior. Em maio, anunciou retorno aos palcos e reacendeu emoções com sua presença única.
Laura Cardoso (97 anos)

Brilha no curta Dona Rosinha, um trabalho que impactou festivais e espectadores pela força do texto e da interpretação. Seu nome continua sinônimo de presença que ensina.
Antônio Pitanga (86 anos)

Atua e dirige no filme Malês, com estreia prevista para outubro. Além disso, lidera conversas sobre negritude e cultura nos maiores festivais da América Latina.
Por que essa presença importa
Eles não estão aqui para serem lembrados. Estão aqui para viver o agora. Criam história todos os dias. Em uma era de superficialidade digital, essas vozes rompem com o tempo e mostram que relevância não se encerra. Relevância se reinventa.
Enquanto o novo luxo busca tendências e velocidade, esses nomes entregam densidade, memória e estrutura. Eles são menos virais, mais eternos.
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