Ultra-ricos decidem impacto global entre jantares privados na Toscana e retiros blindados em Singapura. Decisões capazes de movimentar bilhões de dólares são tomadas longe de qualquer registro público. Em 2025, o planeta conta com mais de 30 mil centi-millionaires — indivíduos com fortunas acima de 100 milhões de dólares — concentrados em polos estratégicos da Europa e da Ásia.

Crédito imagem reprodução / divulgação – Vista aérea de resort de luxo Toscana Resort Castelfalfi (Florença).
O mapa dessa elite vem mudando. Londres, Genebra e Mônaco continuam sendo endereços históricos, mas Singapura, Hong Kong e Dubai avançam com força, atraindo capital graças a regimes fiscais competitivos e à infraestrutura para investimentos globais. Essas escolhas definem o destino de setores inteiros, do turismo de luxo à arte contemporânea, passando por cadeias de commodities que sustentam economias.

Enquanto a maioria reage, esse grupo antecipa. Uma alteração no portfólio de um family office em Zurique pode refletir no preço de imóveis no Mediterrâneo ou na valorização de uma marca de moda. Nos últimos dez anos, a riqueza privada global cresceu 342 trilhões de dólares, enquanto a riqueza pública aumentou apenas 44 trilhões, ampliando um fosso de poder que escapa ao alcance institucional.

O acesso a esses círculos não se compra. É herdado ou conquistado com tempo e influência. Dentro deles, privacidade não é luxo, mas blindagem estratégica. Quem está à mesa não acompanha tendências. Define o futuro.
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