A elegância silenciosa voltou a falar alto. E sua voz é verde.
Depois de anos sob o brilho previsível dos diamantes, uma nova linguagem retorna ao centro da cena. As esmeraldas, com sua tonalidade profunda e alma ancestral, assumem protagonismo com presença e significado. O luxo de 2025 fala de autenticidade, permanência e essência.

O primeiro sinal veio nos grandes eventos de gala do ano. Celebridades atravessaram tapetes vermelhos com joias que pareciam respirar história. Em vez de brilho óbvio, surgiram volumes verdes intensos — montados em peças desenhadas para durar mais que uma temporada.

Em Paris, a alta-costura consolidou o retorno da pedra. As coleções deste verão incorporaram esmeraldas em colares esculturais, brincos assimétricos e pulseiras arquitetônicas. Discretamente, a pedra roubou a cena. Sem ruídos. Apenas presença.

Joalherias de tradição secular apostaram em interpretações ousadas. Técnicas de lapidação refinadas, formatos não convencionais e aplicações volumétricas deram nova vida à pedra clássica. O resultado? Uma estética que traduz o luxo que não grita. Ele sustenta o olhar.
Entre curvas orgânicas e metais dourados, o verde profundo passou a expressar mais que estilo. Tornou-se gesto. Tornou-se marca de quem escolhe com intenção.

Em tempos de individualidade consciente, as esmeraldas representam mais que beleza. São símbolo de renovação, intuição e pertencimento. Não apenas um ornamento, mas uma afirmação de identidade e legado.
A alta joalheria não apenas acompanhou esse renascimento. Ela o lidera com uma nova linguagem.
E o verde não vai desaparecer tão cedo.
Jetsetters News — O lifestyle de quem vive o aqui e o agora.




