O PayPal não quer só processar pagamentos. Quer processar hábitos, comportamentos e padrões — de preferência, no Brasil.

crédito imagem reprodução / divulgação

A empresa anunciou que o país será seu “laboratório” para inovação. Mas não se trata apenas de tecnologia: o objetivo é dominar o fluxo do Pix, ganhar musculatura no setor de adquirência e conquistar as PMEs. Em outras palavras, estar onde o dinheiro gira antes mesmo de ele mudar de mãos.

Hoje, o Brasil é o segundo maior mercado da empresa fora dos Estados Unidos. E esse “experimento” tropical tem endereço certo: os 160 milhões de usuários de Pix e um universo de pequenos negócios famintos por soluções acessíveis.

A promessa é oferecer agilidade, taxas competitivas e produtos sob medida para o ecossistema digital. Mas a lógica não é filantrópica — é estratégica. Quem controla a adquirência, controla o ciclo completo: da venda ao comportamento.

A pergunta não é o que o PayPal vai fazer com o Brasil.
É o que o Brasil vai deixar o PayPal fazer com ele.

Fonte: Bloomberg Línea

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