A Dior deixa de sussurrar e começa a sugerir. Com Jonathan Anderson no comando, o silêncio ganha textura, e o luxo, densidade. A maison não rompe com seu passado — tensiona o que ele representa.
Casacos de veludo espesso e bordados inspirados em retratos do século XVIII se justapõem a malhas desfiadas, denim cru, silhuetas sem rigidez. Nada busca perfeição. Tudo comunica contraste. O luxo, aqui, não se exibe — se estranha.

Em vez de responder à urgência do calendário de moda, Anderson propõe um tempo alongado. Um luxo que não se consome — se observa. A coleção evita o óbvio, recusa o hype e insinua uma nova lógica: a da presença estética.
Ao unificar a direção criativa, a Dior sinaliza uma estratégia de coerência em um mercado saturado de ruído. A maison assume uma identidade única, reconhecível, com narrativa contínua — e toma distância da dispersão que hoje enfraquece tantas casas.

Mais que um novo estilista, Anderson se posiciona como arquiteto de linguagem. Não dita tendências — articula códigos. Reposiciona a Dior como lugar de construção simbólica, não apenas de desejo imediato.
Num mercado onde todos gritam por atenção, a Dior volta a ocupar espaço dizendo menos — e dizendo melhor.
Descubra como o silêncio virou discurso na nova era Dior.
Jetsetters News – O lifestyle de quem vive o aqui e o agora.




