No universo do novo luxo, a escolha de um vinho diz mais sobre o anfitrião do que sobre o próprio rótulo.

O que antes era uma decisão sobre região ou uva, hoje é um manifesto de comportamento. Em tempos de overexposição, quem realmente entende o luxo silencioso opta por garrafas que falam baixo — mas falam para quem sabe ouvir.

  1. Borgonha antes de Bordeaux?
    Enquanto muitos seguem repetindo os mesmos Bordeaux conhecidos, os discretos preferem a Borgonha.
Borgonha
Bordeaux

Rótulos como Domaine Armand Rousseau e Domaine Leroy não gritam status. Eles entregam história, terroir e intenção.

Você escolhe o vinho…
Ou escolhe a percepção que os outros terão de você ao servi-lo?

  1. Champagne sem espetáculo
    Quando a ocasião pede borbulhas, quem domina os códigos evita os rótulos que inundam rooftops e redes sociais.
Jacques Selosse
Agrapart

Jacques Selosse e Agrapart são exemplos de escolhas que fogem do óbvio. Servir um deles não é sobre ostentar. É sobre reconhecer complexidade e autenticidade.

  1. Itália para os que têm repertório
    Enquanto rótulos comerciais seguem em todas as cartas, nomes como Giuseppe Quintarelli e Tenuta San Guido Sassicaia circulam entre colecionadores, sommeliers e poucos convidados bem informados.
Giuseppe Quintarelli
Tenuta San Guido Sassicaia

Quem escolhe um vinho desses sabe que luxo não é sobre quantidade — é sobre a história que vem dentro da garrafa.

  1. E no Brasil?
    Dentro do terroir brasileiro, produtores como Vallontano e Casa Verrone começam a ocupar o espaço dos que buscam microprodução, narrativa local e autenticidade.
Vallontano
Casa Verrone

Não estão nos supermercados.
E é exatamente por isso que estão nas mesas certas.

  1. Mais que preço. É comportamento.
    A ascensão desses vinhos discretos acompanha um movimento global: o da valorização do quiet luxury também à mesa.

O consumidor de alto padrão entendeu que até o vinho que se serve é um sinal invisível de repertório.

Na sua próxima escolha…
Você vai continuar servindo rótulos para os outros verem…
Ou para poucos entenderem?

Mais do que preço, a escolha é sobre narrativa pessoal.

Quem calça um Wallford, dirige um Bentley Flying Spur ou usa um Audemars Piguet escolhido com critério…
Já sabe a resposta.

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