Investir em arte vai além de adquirir peças belas. Cada obra tem potencial de se transformar em um patrimônio duradouro. Muitas vezes, a arte de artistas consagrados se valoriza com o tempo, proporcionando retornos financeiros consideráveis.

No Brasil, nomes como Beatriz Milhazes, Lygia Clark e Helio Oiticica se destacam no mercado. As obras de Milhazes, como “Meu Bem”, são procuradas por colecionadores, com preços que ultrapassam milhões de dólares. Lygia Clark, por sua vez, é referência no neoconcretismo, com suas peças sendo valorizadas a cada ano. Já Helio Oiticica, com suas obras inovadoras, segue sendo um nome importante no cenário artístico.
Artistas internacionais como Mark Rothko, Damien Hirst e Gerhard Richter continuam a figurar entre os mais vendidos. A pintura “Orange, Red, Yellow”, de Rothko, foi adquirida por 86,9 milhões de dólares em 2014. O britânico Damien Hirst também faz sucesso no mercado, com obras que geram grande interesse financeiro, como “The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living”. Richter, com seu trabalho abstrato, tem peças que chegam a preços elevados em leilões.
Adquirir obras de arte exige mais que apreciação estética; requer pesquisa e conhecimento do mercado. Participar de exposições e leilões, como os promovidos pela Sotheby’s e Christie’s, pode proporcionar acesso a peças exclusivas. Esses eventos ajudam a identificar artistas em ascensão, além de indicar as tendências do mercado.
A autenticidade é outro ponto crucial. Obras falsificadas ou com procedência duvidosa não são apenas um risco financeiro, mas também um problema de valorização. Consultar especialistas e exigir documentação da obra é essencial para garantir que o investimento será seguro.
A preservação das obras também desempenha um papel importante na valorização ao longo do tempo. Cuidados como evitar luz direta e manter a obra em ambiente controlado aumentam a longevidade e a conservação. Em muitos casos, a restauração e manutenção de peças, feita por profissionais, também pode agregar valor.
Portanto, colecionar arte é mais do que um hobby, é uma forma inteligente de investimento. Com o tempo, as obras podem se tornar um patrimônio significativo. Participando de leilões, visitando galerias e antiquários especializados, você adquire peças que, além de belas, se valorizam com o passar dos anos.




